Pré-sal amplia produção e Brasil extrai 4 milhões de barris de petróleo e gás

A produção de petróleo e gás natural no Brasil quase atingiu 4 milhões de barris diários: 3,1 milhões de barris de óleo e o equivalente a outros 940 mil barris em gás, a cada dia, segundo os dados de novembro da Agência Nacional de Petróleo.

Obra exclusiva do pré-sal. Mais de 65% deste volume vem do pré-sal, aquele mesmo que quatro anos atrás não era “economicamente viável” segundo os “especialistas” que lotavam as páginas de O Globo e outros jornais.

O custo de extração no pré-sal, embora nominalmente alto, é baixíssimo em termos relativos, por conta do alto volume produtivo de cada poço: dois deles, na área de Búzios, jorram 50 mil barris-equivalentes na soma de petróleo e gás.

Poderíamos estar muito à frente, não fosse o corte de investimentos da Petrobras: o número de novos poços perfurados caiu mais de 50% desde 2014. Veja no gráfico abaixo o declínio da prospecção de petróleo, algo ruinoso para o futuro.

Os números mostram o quanto de mal se fez ao Brasil com o desmonte da Petrobras. Mas, também, o quanto nossa empresa resiste e supera os planos de destruição que contra ela se executam.

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13 respostas

  1. Uma vez um coxinha me falou q:
    * o pré sal era inviável economicamente,
    * o petróleo seria substituído,
    * que a lava jato não quebrou as empresas nacionais,
    Qual a próxima mentira que o coxa vai contar?

    1. Que o Judge Moron combateu a corrupção, que o bozo é tosco mas “faz a coisa certa” (privatiza tudo), e por aí vai.

      1. “”Depois de viver tanto tempo, eu não imaginava ver um juiz de quinta categoria quebrar um país em
        primeira instância”.(Palmério Dória)

  2. A saga da Petrobrás sempre foi resistir. Desde sua criação . O globo sempre atacou a Petrobrás, a direita sempre atacou a Petrobrás, os governos comandados pelos gringos sempre atacaram a Petrobrás, a lava jato tinha como pano de fundo destruir a Petrobrás, assim como fhc estes governos entreguistas sempre colocaram na presidência da Petrobrás inimigos da própria cia, como o de agora, os militares abandonaram o que antes era um orgulho e permitiram os ataques a Petrobrás.
    Com o governo pt ela agigantou-se, e daí o golpe.
    E ela, como Lula, resiste e cresce. Muito menos do ia crescer no governo do povo, mas cresce.
    Um tesouro que eles que beijam a bandeira americana querem jogar no lixo.

  3. Irão falar que o aumento de produção, se deve á sua privatização.
    Irão falar que o projeto de entrega do Bollso, está dando certo.

  4. Uma pequena análise de dois períodos coloniais do país e suas semelhanças. A Petrobras resiste, mas está quase desfigurada. Pena que com a proibição, pela elite imperial, de que haja refino de óleo no Brasil, toda esta petrolhama vai se transformar em combustível nos States, para voltar para cá a preços exorbitantes. É gozado. Com o alvará de 5 de janeiro de 1785, assinado por Dona Maria I, Portugal proibia que houvesse qualquer indústria no Brasil, com a alegação de que inúmeras indústrias estavam prosperando em diversas capitanias (conforme o texto do alvará), e isso desviava o esforço produtivo que deveria se concentrar na agricultura e da mineração, que era o que mais interessava à Metrópole. De lambuja, o alvará de Portugal favorecia aos ingleses (que eram seus “aliados” perpétuos desde 1373), que estavam em pleno desenvolvimento de sua Revolução Industrial e ganhariam no Brasil um grande mercado de manufaturados. Portugal, aí, fez o papel que hoje faz a elite brasileira. Não há, para a análise histórica, como evitar a meridiana comparação de dois períodos de dominação colonial na vida do país.

  5. Rubem Gonzalez, petroleiro, já advertiu em seu blog que a extração sem limites de poços dá só um resultado: a morte deles. Feliz Natal a todos do Tijolaço.

  6. É fato que poderíamos estar à frente se não fosse o corte de investimentos, mas tb é fato que poderíamos estar à frente se não houvesse o aparelhamento da BR, propinoduto e algumas decisões erradas da cúpula petista.

  7. A Folha de São Paulo publicou notícia, que a meu ver tem relação com o pré-sal, envolvendo a atuação do Ministro Ernesto Araujo, dizendo do fracasso de sua gestão. Essas são derrotas, digamos, que nos envergonham como nação, morais, com alguns reflexos econômicos. Entretanto, há uma vitória acachapante no campo do entreguismo, principal motivo do golpe-impeachment contra Dilma Rousseff, que deixa todas essas derrotas, não digo desprezíveis, mas de impacto bem reduzido: o direcionamento do petróleo do pré-sal para ser produzido, não para atender o interesse nacional, mas para favorecer as necessidades dos EUA. As reservas de petróleo de um país devem, o mais que possa, serem preservadas, são um ativo estratégico, para serem utilizadas pelo país e tão somente no seu interesse e de seu povo. O mesmo acontecendo com o redirecionamento das operações da Petrobras, a nova forma de precificação (pricing) dos derivados de petróleo, exclusivamente com base no preço do petróleo internacional, envolvendo a importação de derivados, gasolinas e diesel principalmente, até etanol faz parte dessas ações espúrias para permitir menor uso do petróleo nacional na refinação, e garantir maiores quantidades de exportações de petróleo do pré-sal, que tem levado a estudo para vender capacidade de refino, desequilibrando a integração da Petrobras como empresa de petróleo integrada, que ostenta há muitos anos, condição de poucas, muito poucas empresas de petróleo no mundo. Diga-se numa conjuntura em que não passamos por uma crise cambial. Essa integração da Petrobras é estratégica, importantíssima do ponto de vista econômico e militar. Essa vitória é o principal trunfo do ridículo Ministro da Relação Exterior, isso mesmo: Ministério da Relação Exterior, verdadeiro objetivo desse ministério no governo Bolsonaro, já que o relacionamento quase que exclusivamente se dá, no que seja relevante, com os EUA, sendo a relação com os demais países consequência desta relação bilateral. Não tivesse ocorrido o Mensalão e a Lava Jato disfarçadas de instrumento de combate à corrupção, mas que também serviram para desestruturar a Petrobras em favor dos EUA, realmente estaríamos produzindo mais e com controle da produção, principalmente da precificação, favorecendo o Brasil e os brasileiros. Por exemplo, o gás de cozinha e o gás natural poderiam não estar com preços de quase 10% do salário de um trabalhador de salário mais baixo, que hoje, como referido, na maior parte, favorece os interesses dos norte-americanos.

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