“Livro das Suspeições”: a crônica dos abusos da Lava Jato

O grupo Prerrogativas – formado por advogados, defensores públicos, promotores, juízes e juristas mobilizado pelas garantias judiciais – lança, daqui a pouco (às 11h30), por videoconferência, o Livro das Suspeições, uma análise produzida por 34 advogados professores de Direito sobre os bastidores da Lava Jato, com, segundo descrevem “os fatos que estiveram por trás de uma operação que, sob o pretexto da moralidade, alterou profundamente os rumos da política brasileira”.

Entre os autores, coordenados pelos professores Lenio Streck e Marco Aurélio Carvalho, estão Alberto Toron, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, Carol Proner, Dora Cavalcanti, Fábio Tofic Simantob e Roberto Podval e o conteúdo pode ser baixado em PDF clicando aqui.

E a apresentação, em vídeo, pode ser vista no canal do grupo no Youtube.

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6 respostas

  1. Ótimo, os organizadores são de alto nível, vou assistir o lançamento no youtube.
    Essa Lava a Jato foi a mais bem plantada operação de psyops e guerra híbrida, em parceria com a Globo, travestida de investigação de corrupção. Vamos fazer jus ao Jânio de Freitas que lá atrás, há anos, disse que o combate à corrupção era apenas efeito colateral dessa falaciosa operação que exterminou setores produtivos e deixou centenas de milhares de desempregados.

  2. Fernando Brito,
    Agradeço a você por disponibilizar este livro aqui no Tijolaço. Acompanho este Blog desde à época em que o Brizola Neto fazia parte dele. Certamente é um livro bem interessante. Vou lê-lo todo aqui.

  3. A inspetora da PGR que foi à Lavajato de Curitiba deu pela falta de três aparelhos de espionagem por escuta e gravação de voz, que foram adquiridos por iniciativa própria dos lavajatistas e que sumiram. Ora, o Alan dos Santos acaba de dizer na já famosa live com a deputada Bia Kicis que um aparelho de escuta está com a Embaixada da China, outro com a Embaixada da Coreia do Norte, e outro está com o advogado Kakai que, segundo ele, tem o privilégio de entrar no prédio do Supremo de bermudas. Ainda segundo ele, os guardiões são usados para espionar os patriotas em favor da implantação da ditadura mundial do comunismo, e os ministros Barroso, Fachin e Alexandre de Morais tinham pleno conhecimento deste fato.

  4. Assisti por quase três horas a “live” do lançamento do “Livro das Suspeições”. Devo dizer de positivo que me senti um pouco como aquele aluno de primeiro ano do curso de Direito, cheio de idealismo e boas intenções. Mas também devo dizer que estou ficando velho e ranzinza, que não li o livro e que estranhei na “live” (em tudo “fraternal”, cheia de ririri rarara, com aquele climão de festa de fim de ano, com direito a churrasco e rachão), uma inexplicável ausência e ao mesmo tempo uma incômoda presença: a Grande Imprensa.

    Os “operadores do direito” sabem que não operam no vácuo ou apenas dentro dos quadros formais, deontológicos e de controle da profissão. Não estamos falando da operação Mani Puliti ou dos julgamentos de crimes de guerra ou de genocídio em algum lugar do tempo e do espaço externo. Estamos falando do Brasil e do Golpe de Estado ocorrido em solo pátrio, solo por demais conhecido desses “operadores do direito”. Só é possível entender a “operação”, o “juiz” e o “juízo” no contexto das lutas políticas dos últimos anos e do poder no Brasil de sempre.

    Realmente se alguém com dois pares de dedos na testa acredita que a piazada de prédio de um juizado da província de Curitiba é capaz de fazer o que fez acredita realmente em qualquer coisa até que os jornalistas da Grande Imprensa e o distinto público foram “enganados” ou que “Ronaldo” Azevedo além de especialista em Direito Canônico é um grande democrata e não tem nada a ver com a “operação” e seu clima inquisitorial. Posso estar sendo apressado em meu julgamento, vamos ler o pdf e depois veremos.

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