Suspeitos de matar Marielle mostram a promiscuidade entre polícia e crime

Os dois homens presos agora há pouco como suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes são dois exemplares típicos da ligação entre a polícia e o crime violento.

Ronnie Lessa é sargento reformado da PM, e esteve metido em dois casos nebulosos.

Perdeu a perna na explosão de uma bomba em seu Toyota Hilux, em 2009, supostamente colocada pelo sargento do Exército Volber Roberto da Silva Filho, morto pela polícia um ano depois, num tiroteio que a muitos pareceu queima de arquivo, pois Volner é apontado também como coautor da bomba que matou, também num automóvel, o filho do bicheiro Rogério Andrade. Ano passado, teria trocado tiros com um assaltante, na Barra, e ficado ferido, de raspão, no pescoço.

O outro preso, Élcio Vieira de Queiroz, é ex-PM, denunciado em 2011, com outros 11 colegas, por fazerem segurança de cassinos clandestinos em diversos bairros cariocas.

No Rio, não é exagero dizer que a polícia é o crime organizado.

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