Dois dias atrás, para posar de “racional”, Sérgio Moro foi à Globonews dizer que, apesar de ampliada a autorização para a posse de armas, não havia “movimento” para mudar a legislação relativa ao porte. Ou seja, o direito de andar armado na rua, nos espaços públicos e no porta-luvas ou debaixo do banco do automóvel.
O patrão de Moro, porém, não se acanhou em anunciar, no Twitter, que vai ter, sim, mudança. No porte e “nos anseios dos CAC” – que são os “caçadores, atiradores desportivos e colecionadores de armas de fogo”.
Nos jornais, hoje, já se noticia a redução da idade mínima de 25 anos para a posse, baixando o que se poderia chamar de “maioridade letal”.
Sérgio Moro, portanto, já deve ir acostumando à posição das santinhas que, sob uma mortiça luz vermelha, suspiram e abençoam as atividades em casas menos “família”.
Até porque, exonerado do cargo vitalício de juiz, não dá para já ir se arrependendo.