Trump rompe trégua e reabre guerra comercial com a China

Daqui a algumas horas quando abrirem os mercados financeiros asiáticos,  vamos poder começar a observar os efeitos da inesperada decisão de Donald Trump de fazer recuar a “estaca-zero” as negociações de um  acordo comercial com a Chine e impor, de imediato, uma elevação para 25% dos impostos de importação de produtos chineses de baixo-médio conteúdo tecnológico, a mesma punição que já era aplicada aos de alto conteúdo tecnológico.

Contra todas as previsões do início do ano, e economia mundial vinha tendo um comportamento positivo, com dois trimestres de desempenho positivo tanto para a economia chinesa quanto para a norte-americana.

Em dezembro do ano passado, em Buenos Aires, dirigentes dos dois países haviam acertado uma trégua na guerra comercial  e abriram negociações mas, cinco meses depois, os EUA julgam que vão conseguir colocar o pé na goela chinesa pelo seu mercado. As negociações, era a crença geral, iam progredindo, mas desandaram.

Se o Brasil não estivesse espontaneamente acorrentado aos interesses norte-americanos, seria uma janela de oportunidade comercial para o Brasil.

Como estamos, é muito maior o dano potencial de uma desestabilização dos mercados financeiros internacionais que virá desta decisão, da qual falta apenas sabermos a extensão.

O que não vai demorar.

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10 respostas

  1. Os EUA para terem sucesso, quem sabe reeditam uma nova guerra do ópio para deixarem os chineses de joelhos. Quem sabe prostrados, pelo menos eles podem tentar. País criminoso, terrorista o destino deles é pior do que o da Grã-Bretanha e da Alemanha nazista.

    1. Vai ser difícil emplacar uma nova guerra do ópio. A China está longe dos dias em que era vítima do imperialismo britânico. Muito longe.

      1. Sim Elizabeth, mas assim mesmo eles ainda tentam, porque vilania é o que não falta ao império decadente. Como não faltou ao antigo império Britânico, pois fizeram uma guerra pelo direito de ter o monopólio da venda de drogas aos chineses. Drogas algo muito útil e necessário aos chineses!!!??? HSBC que o diga, o lucro acima de tudo.

  2. Os neoconservadores, que são a ala ideológica que faz o governo Trump se mover, são os principais responsáveis por essas tensões. Aqui se aplica a armadilha de Tucídides, onde um poder estabelecido se sente ameaçado por um poder em ascensão, e a resposta é a guerra, baseado nos comentários de Tucídides sobre a guerra do peloponeso, onde a ascensão de Atenas causou medo em Esparta o que os levou à guerra. Aumentos de tarifas são tentativas de desestabilizar o poderio chinês, e quem sabe, justificar opções militares no futuro. Aliás, não pensem que isso não iria ocorrer num provável governo Clinton, desde a era Obama, a China já era vista como um grande rival ao poderio dos EUA. Os democratas apenas eram mais espertos e furtivos em aplicarem suas políticas imperialistas.

  3. A marca geral desses neo fascistas, como Trump e Bolsonaro é a iresponsabilidade, a falta de cará ter explicita, pois num dia falam e tratam uma coisa e no dia seguinte, como procedem os moleques, eles mudam tudo… Uns ratos!

  4. É bem provável que o cachorro sarnento do Planalto decida que devemos solidarizarnos com o império ,e assim iniciarmos conflitos comerciais com os chineses.
    É o problema de dar poder aos idiotas .Especialmente a aqueles que votam.

  5. Trump, o maluco-mor das américas, como o seu fiel maluquete aqui do Brasil, não sabe o que quer… Daqui a pouco a China resolve negociar em yuan na Rota da Seda, veremos o dólar despencar… A China tem tradição comercial, nunca poupou esforços para sair mundo afora e buscar compradores, isto é um fato histórico. O que os States querem, a China já sabe e quer em dobro, ganhar mercado, sem guerras ou invasões, claro…

  6. Não importa o tipo de guerra , na verdade são um povo bélico .Quanto mais próximo as eleições americanos , mais ficam atirados . Como não conseguiram até agora com a Venezuela . Guerra comercial serve .

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