Processo de Witzel complicaria Bolsonaro se o Brasil tivesse lei

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, se levar adiante sua afirmação de que vai processar o presidente Jair Bolsonaro por este ter dito que ele teria manipulado informações sobre o inquérito que apura a autoria do assassinato de Marielle Franco e de Anderson Gomes.

Aliás, foi além disso, depois, como registra o jornalista Chico Alves, no UOL, partindo para cima de Sérgio Moro:

“O governador disse que Moro faz afirmações “levianas, de que há indícios de fraudes na condução do processo”, que está em segredo de Justiça. “Eu não tive acesso, acredito que o ministro da Justiça também não teve acesso. E se teve acesso, está falando além do que ele deveria falar. É preciso que as coisas sejam restabelecidas”.(…)
“Esse inquérito instaurado, no meu ponto de vista, é indevido”, atacou Witzel, que é juiz federal aposentado. “Pegaram uma testemunha para transformar em investigado por calúnia na Lei de Segurança Nacional, por obstrução de justiça e organização criminosa, que nem é o caso, porque o que está se investigando não é organização criminosa. E ainda por cima o crime de falso testemunho, algo que se apura só no final, quando o juiz dá a sentença e há evidências disso”.

Hoje, na CBN, Marcelo Freixo deu uma dura entrevista a Kennedy Alencar onde diz que Moro jamais se preocupou com a família de Marielle e que ele ‘nunca telefonou para os parentes da vítima’, afirmou. Para ele, é ‘grave e sem precedentes’ transformar uma testemunha da Polícia Civil – o porteiro do condomínio onde o presidente Jair Bolsonaro tem um imóvel – em réu da PF. ‘Parece que Sergio Moro atende ao interesse privado de Jair Bolsonaro’.

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4 respostas

  1. “Parece que Sergio Moro atende ao interesse privado de Jair Bolsonaro’.
    Não, Freixo, não parece. Ele está atendendo ao interesse privado da família Bolsonaro..Aliás, o Carlos já deveria ter tido a sua prisão preventiva decretada, por apropriação de provas investigadas pela polícia.

  2. Curitiba continua demonstrando que ainda tem coragem, apesar de não ter mais apoio. Justiça de Curitiba continua desafiando abertamente o Supremo Tribunal. Depois do Supremo mandar dar seguimento, juíza de Curitiba manda suspender novamente o julgamento de Dallagnol.

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