Prévia do BC indica segundo PIB negativo do ano

O IBC-BR, índice do Banco Central apontado como “prévia do PIB”, apontou uma nova queda da atividade econômica, repetindo a tendência negativa registrada no 1° trimestre de 2019. Entre abril e junho, descontados os efeitos sazonais, a economia teria caído mais 0,13%.

E possível que, por diferenças na apuração, que o número oficial, produzido pelo IBGE seja um pouco melhor. Ou, como se falaria para compreender-se mais corretamente, “um pouco menos pior”.

Ainda assim, para baixo ou para cima, estará colado ao zero, o que só tem importância para quem quer prender a ideia de recessão no duro conceito de variação negativa do PIB por dois trimestres consecutivos.

O quadro real que temos é o da estagnação e isso – o que torna tudo muito mais grave – em meio a um quadro de retração da economia mundial.

Que, agora, ganha um “aditivo”: além da retração da China e do mau humor europeu, temos a perspectiva de um segundo semestre desastroso na Argentina, nosso terceiro maior parceiro comercial, onde a iminente vitória da dupla Fernández-Kirchner vai agravar a já difícil situação de nossas trocas.

O real, mesmo com uma queda forte em relaçao ao dólar, hoje (R$ 4,01, neste momento) alcançou cotação recorde frente ao peso: um real por 13,85 pesos.

Tudo somado, já nem mesmo o zero pode ser considerado a pior hipótese para o resultado do PIB.

Ou alguém acredita que nossas contas jamais serão vermelhas?

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11 respostas

  1. Tô torcendo para um PIB cada vez maior no Brasil, obviamente, precedido do sinal negativo.
    A única esperança que vejo para esse país sair da crise econômica, é perceber que as decadentes políticas neoliberais não só não tiram o país da crise, como alimentam cada vez mais a miséria, a concentração de renda e a desigualdade social.
    Aliás, isso já é sabido há muito tempo. Qualquer antigo estudo ou análise primária sobre o neoliberalismo já dizia que em países subdesenvolvidos esse sistema não funciona, só faz criar crises e mais crises.
    E os que defendem o neoliberalismo sabem disso. Esse governo que temos no Brasil sabe disso. Eles são neoliberais justamente porque são favoráveis à exploração humana e da natureza, pois só o que respeitam é o dinheiro e tudo que ele pode comprar.
    Morei na Europa no ano de 1998, em uma posição confortável. Já naquela época, há mais de 20 anos atrás, as pessoas de esquerda já diziam que os neoliberais forjam crises e desempregam de propósito, para enfraquecer os trabalhadores, reduzir salários e tirar direitos. Não precisa ser um gênio para perceber na hora que isso é verdade.
    Basta voltar a investir dinheiro na base da pirâmide social brasileira, para o Brasil voltar a crescer. O dinheiro na mão dos mais pobres é imediatamente gasto e automaticamente sobe e chega, em sequência, a todos os andares da pirâmide social. Por isso é que meu presidente favorito diz que O POVO NÃO É O PROBLEMA, O POVO É A SOLUÇÃO.

  2. Esses picaretas colocados nos institutos, para mentir ou manipular dados e informações, não conseguem mais esconder o óbvio: 2019 é o 5º ano de recessão continuada no Brasil; o resto é conversa para boi dormir, como já afirmei diversas vezes aqui.

  3. Sacada genial e mordaz do Fernando Brito : “Ou alguém acredita que nossas contas jamais serão vermelhas?”

  4. O problema é que, de acordo com o mentiroso contumaz sentado na cadeira de presidente, todos estes dados são mentira. E tem imbecil sem-cérebro que acredita no mentiroso contumaz…

  5. Primeiro, era só tirar a Dilma.

    Depois, era uma tal reforma trabalhista.

    Agora é a tal reforma da previdência.

    Já estão falando numa tal reforma tributária. E os bolsominions e patos amarelos seguem com alfafa deles de cada dia.

  6. “alguém acredita que nossas contas jamais serão vermelhas?”, simplesmente sensacional o último paragrafo.. Seriam as contas publicas “comunistas” ???? Brito, vc é 10…

  7. Não se preocupem. Ainda temos dez trimestres para piorar.
    E tudo isso garantido pelo Padrão Bolsonaro-Guedes de (Péssima) Qualidade!
    É o Brasil com o selo 17-171.

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