O rebaixamento da nota da S&P à Globo é nada perto do miséria moral da nossa mídia

ft

Diante da notícia de que a a agência de classificação de risco Standart & Poor’s rebaixou a nota de rating da Globo (Globopar) e da leitura do artigo de Mauro Santayanna, em seu blog (leia abaixo) fiquei pensando no triste e inevitável destino da mídia brasileira.

Seu capachismo será a sua ruína, porque se ajoelha diante da arrogância e reverencia a desqualificação do Brasil e de seu povo como um país inferior, cujas imensas conquistas devem ser menosprezadas, omitidas, quando não destruídas.

O Brasil, para eles, deve seguir os mesmos caminhos de mediocridade e submissão que nos levou a meio século de infelicidade contínua, embora com rasgos de esperança.

Não trabalham para que a população se interesse pelo país, senão por suas desgraças cotidianas – jamais aquelas estruturais – e não desejam que o povo assuma melhores padrões de consumo – em qualidade e quantidade – em seu próprio negócio, a indústria da comunicação.

São, sem dúvida, do primeiro dos dois tipos de servos: o que deifica seu amos e se crê superior apenas porque há outros em posições mais inferiores. Nunca do servo que, mesmo escravizado, luta contra a servidão.

Os nossos”Yes, Bwana!”
E os “Hai, Bwana!” do Financial Times.

Mauro Santayanna

A imprensa brasileira destacou amplamente na semana passada o “duro” editorial da última quinta-feira do jornal inglês Financial Times sobre a crise política e econômica no Brasil, . Com o título “Recessão e politicagem: a crescente podridão no Brasil”, o texto conclui que a “incompetência, arrogância e corrupção abalaram a magia” do nosso país.

Assim como há quem se pergunte, nos moldes da sabedoria popular, de que se riem as hienas, seria o caso de se perguntar de que estava falando o Financial Times, quando chamou o Brasil de “um filme de terror sem fim”, em seu editorial, prontamente reproduzido e incensado, com estardalhaço, por uma multidão de “Yes, Bwana!” nativos, prostrados – como os antigos criados negros na frente de seus mestres estrangeiros nos filmes de Tarzan – diante do trovejar do Grande Totem Branco do Reino Unido de Sua Majestade Elizabeth, quando ele se digna a contemplar com sua atenção este “pobre” e “subdesenvolvido” país.Diante de tão poderoso édito e tão diligentes arautos, não há, no entanto, como deixar, também, de se perguntar:Afinal, na economia, de que estava falando – ou rindo, como hiena – o Financial Times?

Se a Inglaterra, com uma economia do mesmo tamanho da nossa, tem uma dívida externa 20 vezes maior que a do Brasil, de 430% contra menos de 25% do PIB ?

Se as reservas internacionais britânicas são, também segundo o Banco Mundial, quase quatro vezes menores (107 bilhões contra 370 bilhões de dólares) que as do Brasil ?Se o déficit inglês no ano passado, foi de 5,5%, o maior desde que os registros começaram em 1948, e a renda per capita ainda está 1.2% abaixo da que era no início de 2008, antes da eclosão da Crise da Subprime ?

Quanto à corrupção, também seria o caso de se perguntar: de que estava falando – ou rindo, como uma hiena – o Financial Times?Se a Inglaterra é tão corrupta, que deputados falsificam notas para receber ressarcimento e aplicam a verba de gabinete até para a assinatura de canais pornográficos?Se a Inglaterra é tão corrupta, que o político conservador e ex-presidente do Comitê de Inteligência do Parlamento Malcolm Rifkind, que trabalhou por mais de uma década nos gabinetes da famigerada Margaret Tthatcher e do ex-primeiro-ministro John Major, e o político trabalhista Jack Straw, ex-secretário de Justiça, Ministro do Interior, Ministro de Relações Exteriores e ex-líder da Câmara dos Comuns, caíram em uma arapuca criada por um jornal e um canal de televisão, no início deste ano, e foram filmados sendo contratados para vender serviços de “consultoria” para pressionar embaixadores britânicos e líderes de pequenos países europeus para favorecer os negócios de uma empresa chinesa (fictícia), por quantias que variavam de 5.000 a 8.000 libras por dia?

Se em 2010, o mesmo tipo de reportagem, feita também pelo Channel 4, revelou que deputados e Lordes britânicos, como os ex-ministros trabalhistas Stephen Byers, a ex-secretária (ministra) de Transportes, Governo Local e das Regiões, Patricia Hewitt o ex-secretário (m inistro) de Saúde, Geoff Hoon, e o ex-secretário (ministro) dos Transportes e ex-secretário (ministro) da Defesa Richard Caborn estavam dispostos a fazer lobby em favor de empresas privadas em troca de grandes somas de dinheiro, em um esquema que foi totalmente convenientemente blindado pelo governo do Primeiro-Ministro Gordon Brown?Se, dois anos mais tarde, em maio de 2012, foram revelados que teriam sido oferecidos pelo tesoureiro do Partido Conservador, Peter Cruddas, jantares “íntimos” com o Primeiro-Ministro David Cameron – que está atualmente no poder – pela módica quantia de 250.000 libras, quase um milhão de reais, em “doação” para seu partido, e o gabinete do Primeiro-Ministro se recusou a revelar qualquer detalhe sobre esses jantares, nome dos “convidados”, etc, alegando que eles eram “privados”?

Já imaginaram se fosse o Lula no lugar do Cameron?

O que não iria dizer do Brasil o Financial Times em seus editoriais?

Finalmente, quanto à questão política, de que fala, como uma hiena – o Financial Times, com relação à popularidade da Presidente Dilma Roussef, se a desaprovação do Primeiro-Ministro James Cameron, segundo a empresa de monitoramento de redes sociais Talkwalker, subiu de 25% para 65%, e o número de cidadãos que o aprova caiu de 9 para 7 % nos últimos meses?Não seria o caso – se nos preocupássemos com eles da mesma maneira que eles insistem em se meter em nossos assuntos – de escrever um editorial sobre a “permanente podridão da Grã Bretanha” ?

É por isso, por sua mania de dar lições aos outros, que os ingleses acabam tomando as suas. Quando a empáfia é muita, ela incomoda os deuses, e o castigo vem a cavalo.Na mesma quinta-feira passada, do seu arrogante editorial sobre a situação brasileira, em suave vingança poética, depois de 153 anos servindo de escudo e biombo para a hipocrisia de um império decadente, erguido por corsários, bandidos e traficantes de drogas – vide a Guerra do Ópio – o Grupo Financial Times – por incompetência e risco de quebra – incluído o próprio jornal e todas as suas outras publicações – foi vendido para o grupo japonês Nikkei.Inc, por 1.3 bilhões de dólares.

A partir de agora, os jornalistas, editores e “analistas” do FT, famosos pela visão colonialista que tem do resto do mundo, vão ter que se acostumar – os que sobrarem, depois das demissões – a trabalhar, debaixo de chibata – em sentido figurado, mas não menos doloroso – para o Império do Sol Nascente, como os figurantes do clássico filme de guerra a Ponte do Rio Kwai, e a pronunciar “Hai, Bwana-San!”, para seus novos donos nipônicos, expressão que deveria ser aprendida, por osmose – para que possam reconhecer quem são, a partir de agora, seus novos mestres – pelos “Yes, Bwana!” – nacionais.

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email

21 respostas

    1. .
      E sem esquecer de frisar esta definição tão verdadeira: a Grã-Bretanha é “um império decadente, erguido por corsários, bandidos e traficantes de drogas – vide a Guerra do Ópio”
      .

      1. Valeu Francisco a dica do filme a Guerra do Ópio, assisti ontem mesmo, muito esclarecedor. Quem quiser está no youtube com legendas. Incrível a arrogância destes Ingleses, se acham os donos do mundo e não olham pro rabo. sem falar que são ARCAICOS ao extremo com esta frescura de Rei e Rainha e Princesa. Mas vão mastigar um trilho pra ver se vira chiclete…

        1. Essa rainha, uma faz nada! Nunca lavou uma louça…nunca cortou uma cebola, um tomate pra fazer uma papinha pros netos…e os babacas vão lá aplaudir ela com uns chapéus que mais parece uma árvore de natal…ridículo.

    2. O pior é que esses que tem o complexo de vira-lata também vão fazer doações ao criança esperança. Esta é a esperança da famiglia Marinho de ganhar mais uns trocadinhos em cima desses que tem complexo de vira-lata.

  1. É impossível a Globo ser rebaixada, totalmente impossível. A notícia só pode ser falsa, pois a Globo já está no subsolo do fundo do poço, não tem como descer mais. Só se ela já está encostando o traseiro no magma.

    1. Caro Roberto…Bravo! Bravíssimo…”encostando o traseiro no magma!” Me arrancaste ótimas gargalhadas…E só pra acrescentar aos maravilhosos e lúcidos textos do post, não esqueçam do vagabundo da “câmara dos lords de bosta” que era responsável pela moral da casa -imaginem o cabaré que deve ser nos bastidores (pior que a câmara do Cú…nha)- e que foi filmado pelas gurias da luz vermelha cheirando coca e ainda de sutiem e que renunciou hoje! Não fosse pelos gênios do Rock que gerou, a Inglaterra faria bem ao mundo se não existisse. Não esqueçam que eles geraram o Tio Sam!

  2. A nota de investimento foi rebaixada. Imagina se tivesse “nota moral” ou “nota ética”. É inconcebível, é surreal que uma empresa que produz fantasia e faz tanto mal ao Brasil destrua uma empresa que não só move o Brasil 24×7 mas orgulha os brasileiros. Uma nada produz de concreto. A outra é o Brasil. Sem ela, o Brasil entra em colapso.
    Aliás, a guerra contra a nossa matriz energética está aberta.

  3. Se a nossa mídia for toda comprada por Asiáticos, passaremos a ver como é lindo a sua comida, sua educação e como combatem a corrupção. O Brasil é um país a ser vendido. Antes vendiam os negros. Atualmente vendem as suas riquezas. sua função é a mesma do gigolo. Aqueles que pregam nacionalismo deveriam ler sobre a midia no tempo de Chataubrian (diário associados) com Getúlio Vargas, que se suicidou. Nada mudou.

  4. NO FILME “Vestígios do Dia”, o mordomo, mesmo com o pai no leito da morte, não deixa de servir ao poderoso patrão em dia em que este realiza uma reunião em sua mansão.
    Não porque o patrão o ordene, mas sim de vez que o mordomo carrega um obcecado impulso pela servidão.
    É de modo semelhante ao servil empregado que as classes dominantes brasileiras procedem em relação às suas congêneres das potências imperialistas:
    com subalternidade e
    mentalidade colonizada.
    O mordomo do filme e a
    elite brasileira de carne e osso nutrem também um aspecto comum: a extrema agressividade em defesa de seu comportamento servil.
    Ai daqueles que não seguirem seu lamentável padrão: serão severamente estigmatizados, perseguidos e punidos.

  5. Espetacular. “a elite vira-lata sente mau cheiro no povo brasileiro mas aspira com delícia peido de estrangeiro…”.

  6. UM POUCO MAIS SOBRE A MISÉRIA DO [PSEUDO-]JORNALISMO CRIMINOSO GLOBAL

    O senhor Mario Goes é o mesmo depoente que chorou diante do “juízo do ‘braZ$&l’”!
    Vide vídeo abaixo:

    https://www.youtube.com/watch?v=OU1kGN_SxDE

    “O [atual] juiz do ‘braZ$&l’” foi impiedoso com o paciente!
    Literalmente, paciente!
    A defesa do depoente rogou piedade ao “juízo” da ‘Guantánamo do Paraná’, discorrendo acerca da multiplicidade dos gravíssimos problemas de saúde do senhor Mario Goes!
    “O [atual] juiz do ‘braZ$&l’” foi impiedoso com o paciente!
    Literalmente, um paciente!
    (…)
    Pois muito bem, agora, os [pseudo-]jornalistas a $oldo dos Marín(hos) exaltam a delação premiada do “pobre homem em frangalhos”!
    Edição de 29/07/2015 do tal ‘Jornal das Dez’ [GloboNews].
    Segundo a dupla *Re-Ger, “a delação do senhor Mario Goes pode se constituir na tão almejada [pelo PIG] **‘delação-mãe’ que, enfim, detonaria, de morte, o Partido dos Trabalhadores, o tesoureiro João Vaccari Neto, o José Dirceu…” [E, quem sabe, detonaria ‘o’… e ‘a’…! Adendo matuto!]
    *A dupla de ***palhaços Re-Ger: ‘Renatinha’ [Lo Prete] &$ ‘Gersinho’
    [Camarotti]! Fantasiados de jornalistas-torcedores de oPÓsição ao [verdadeiro] Brasil!
    O circo sob a ancoragem do [Eduardo] Grillo!
    E a batuta do “imortal” Merdal !
    **segundo a ‘Renatinha’ do ‘Merdalzinho’ – e ex “dos Frias da ‘Folha’”!
    ***que me perdoem os(as) dignos(as) palhaços(as)!

    RESCALDO:
    E, durante uma hora de programa “jornalístico”, nenhuma mísera sequer menção à palavra almirante (!) , ao nome Othon (!!), PSDB (!!!), sigla JS e [seletivas!] ‘tarjas pretas’ (!!!!), riscos colossais ao programa de energia nuclear brasileiro…

    EM TEMPOS FASCIGOLPISTAS:
    lá isso é jornalismo, siô?!
    E a máquina registradora do plim plim ‘vazando, vazando, vazando jabá! E/ou jetons!’
    ‘É o vil metal, estúpido!’
    E às favas, todo e qualquer resquício à ética jornalística!
    E ao caráter individual!
    E à desonra intelectual!…

    Messias Franca de Macedo
    Feira de Santana, Bahia
    República Desses Bananas Nazifascitas e [Mega]Corruptos até a enésima geração de [emissoras] afiliadas – e de afilhadas(os) também!

  7. Finalmente veio à tona o plano “B” dos golpistas. Dar o golpe através do Temer. Vão colocar todo o gás golpista nesta derradeira investida para destruir a democracia do Brasil. A mídia e seus canetas amestrados deverão investir nisso como se fosse a salvação nacional de um país que está morrendo por falta da água que só o Temer trará. Estão recolhendo assinaturas de adesão para tentar perpetrar este golpismo de quinta categoria. Resta saber se o Temer não tem amor por sua biografia, para embarcar nessa última tentativa de salvação do golpismo fascista.

  8. Arrasador o artigo do Mauro Santayanna.
    É chulo, eu sei, mas não posso deixar de dizer: chuuuuppaaaa!!!!!

  9. Texto que ironiza a forma como a mídia trata a crise viraliza nas redes sociais
    Postado em 30 de julho de 2015 às 6:34 am

    Viralizou nas redes sociais um post no facebook em que o crítico de cinema Pablo Villaça ironiza a forma como a mídia noticia a crise econômica. Você pode ler abaixo.

    APESAR DA CRISE
    ———————
    Eu fico realmente impressionado ao perceber como os colunistas políticos da grande mídia sentem prazer em pintar o país em cores sombrias: tudo está sempre “terrível”, “desesperador”, “desalentador”. Nunca estivemos “tão mal” ou numa crise “tão grande”.

    Em primeiro lugar, é preciso perguntar: estes colunistas não viveram os anos 90?! Mas, mesmo que não tenham vivido e realmente acreditem que “crise” é o que o Brasil enfrenta hoje, outra indagação se faz necessária: não lêem as informações que seus próprios jornais publicam, mesmo que escondidas em pequenas notas no meio dos cadernos?

    Vejamos: a safra agrícola é recordista, o setor automobilístico tem imensas filas de espera por produtos, os supermercados seguem aumentando lucros, a estimativa de ganhos da Ambev para 2015 é 14,5% maior do que o de 2014, os aeroportos estão lotados e as cidades turísticas têm atraído número colossal de visitantes. Passem diante dos melhores bares e restaurantes de sua cidade no fim de semana e perceberá que seguem lotados.

    Aliás, isto é sintomático: quando um país se encontra realmente em crise econômica, as primeiras indústrias que sofrem são as de entretenimento. Sempre. Famílias com o bolso vazio não gastam com supérfluos – e o entretenimento não consegue competir com a necessidade de economizar para gastos em supermercado, escola, saúde, água, luz, etc.
    ADVERTISEMENT

    Portanto, é revelador notar, por exemplo, como os cinemas brasileiros estão tendo seu melhor ano desde 2011. Público recorde. “Apesar da crise”. A venda de livros aumentou 7% no primeiro semestre. “Apesar da crise”.

    Uma “crise” que, no entanto, não dissuadiu a China de anunciar investimentos de mais de 60 bilhões no mercado brasileiro – porque, claro, os chineses são conhecidos por investir em maus negócios, certo? Foi isto que os tornou uma potência econômica, afinal de contas. Não?

    Se banissem a expressão “apesar da crise” do jornalismo brasileiro, a mídia não teria mais o que publicar. Faça uma rápida pesquisa no Google pela expressão “apesar da crise”: quase 400 mil resultados.

    “Apesar da crise, cenário de investimentos no Brasil é promissor para 2015.”

    “Cinemas do país têm maior crescimento em 4 anos apesar da crise”

    “Apesar da crise, organização da Flip soube driblar os contratempos: mesas estiveram sempre lotadas”

    “Apesar da crise, produção de batatas atrai investimentos em Minas”

    “Apesar da crise, vendas da Toyota crescem 3% no primeiro semestre”

    “Apesar da crise, Riachuelo vai inaugurar mais 40 lojas em 2015?

    “Apesar da crise, fabricantes de máquinas agrícolas estão otimistas para 2015?

    “Apesar da crise, Rock in Rio conseguiu licenciar 643 produtos – o recorde histórico do festival.”

    “Honda tem fila de espera por carros e paga hora extra para produzir mais apesar da crise,”

    “16º Exposerra: Apesar da crise, hotéis estão lotados;”

    “Apesar da crise, brasileiros pretendem fazer mais viagens internacionais”

    “Apesar da crise, Piauí registra crescimento na abertura de empresas”

    Apesar da crise. Apesar da crise. Apesar da crise.

    A crise que nós vivemos no país é a de falta de caráter do jornalismo brasileiro.

    Uma coisa é dizer que o país está em situação maravilhosa, pois não está; outra é inventar um caos que não corresponde à realidade. A verdade, como de hábito, reside no meio do caminho: o país enfrenta problemas sérios, mas está longe de viver “em crise”. E certamente teria mais facilidade para evitá-la caso a mídia em peso não insistisse em semear o pânico na mente da população – o que, aí, sim, tem potencial de provocar uma crise real.

    Que é, afinal, o que eles querem. Porque nos momentos de verdadeira crise econômica, os mais abastados permanecem confortáveis – no máximo cortam uma viagem extra à Europa. Já da classe média para baixo, as consequências são devastadoras, criando um quadro no qual, em desespero, a população poderá tender a acreditar que a solução será devolver ao poder aqueles mesmos que encabeçaram a verdadeira crise dos anos 90. Uma “crise” neoliberal que sufocou os miseráveis, mas enriqueceu ainda mais os poderosos.

    E quando nos damos conta disso, percebemos por que os colunistas políticos insistem tanto em pintar um retrato tão sombrio do país. Porque estão escrevendo as palavras desejadas pelas corporações que os empregam.

    Como eu disse, a crise é de caráter. E, infelizmente, este não é vendido nas prateleiras dos supermercados.

  10. A CULPA E DOS MARINHOS NAO CONSULTOU DOIS EXELENTES ECONOMISTAS SRA. MIRIAN LEITAO E SR. SADENBERG RECOMENDO O ESTADAO A FOLHA A VEJA NAO ESPEREM MAS CONTRANTEM LOGO OS DOIS MAS ELES TEM QUE IR COM SEUS MICROFONES POIS ELES SAO MUITO BONS PRA DA PIRUADAS NAS COISAS DOS OUTROS.HA SE CONTRATAREM OS DOIS LEVAM O MERVAL DE BRINDE.

  11. Desculpem a minha ignorância, mas prá que serve a realeza inglesa? Para ser sustentada pelos súditos? Para produzir escândalos? Sinceramente, para mim são uns parasitas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *