Rodrigo Maia não queria o presidente mobilizando suas redes sociais para ajudar a aprovar a reforma da Previdência?
Pois é, está aí no que deu.
Rodrigo Maia deveria saber que a maneira de Jair Bolsonaro mobilizar suas hostes não é construtiva, não é feita de propostas nem de esperanças.
Sua matéria-prima é outra: o ódio, a acusação, a transformação de todos que ousem ter uma opinião em “inimigos”, todos que tenham alguma ideia de equilíbrio em “cumplices”, todos os que se oponham aos meios do “tiro, porrada e bomba” em corruptos da “esquerdalha”.
O sr. Rodrigo Maia – e também o sr. Dias Toffoli – veja bem o que fez esta gente no Ministério da Educação.
Aceitar que eles implantem uma base dentro das instituições significa que, como um mata-pau que se gruda à árvore, eles vão suga-la, crescer, constringi-la e, afinal, matá-la.