Flávio imita Queiróz e tenta impedir quebra de sigilo

Catia Seabra e Italo Nogueira, na Folha, revelam que, desde a semana passada, o pedido de anulação da quebra do sigilo fiscal dos envolvidos no caso das “rachadinhas” feito por Fabrício Sumido Queiroz ganhou a ilustre companhia do agora senador Flávio Bolsonaro, que tenta, pela terceira vez, suspender investigações a seu respeito.

O habeas corpus impetrado por Flávio  está sob sigilo, mas têm argumentos semelhantes aos apresentados pela defesa de Fabrício Queiroz, segundo diz a Folha.

É provável que a decisão seja tomada já nos próximos dias e, tudo indica, vai outra vez frustrar as expectativas do clã.

Nem discuto a existência de boa técnica jurídica na decisão de quebra o sigilo de Flávio, porque, a esta altura e no clima a que ele e sua família criaram em relação à ação da Justiça, são poucas as chances de que a quebra de sigilo seja revertida.

Afinal, foi a turma deles, a dos lavajatistas, que exacerbou a obtusa máxima do “quem não deve não teme”, transformando automaticamente em culpado todo aquele que não quer sofrer uma devassa em sua vida.

Mas há, neste caso, elementos de sobra para o exame das contas: compra e venda aos montes de imóveis, saques e pagamentos em dinheiro, famílias inteiras contratadas nos gabinetes (dele e do pai) sem que aparentemente trabalhassem. agumas delas ligadas a milicianos foragidos.

Há, sobretudo, a declaração do próprio Flávio Bolsonaro, há seis meses atrás, de que Fabrício tinha explicado tudo a ele, com uma “história plausível” que jamais apareceu.

Ao contrário, quem desapareceu foi Fabrício.

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12 respostas

  1. A MENTIRA, mesmo dita várias e várias vezes, chega em uma hora que ela se “desmancha” igual castelo de cartas de baralho. Desmancha-se por que não a menor sustentação lógica e fática que a comprove. Os indícios de ilegalidade são tão catastróficos ao clã que eles caíram na mesma armadilha que criaram: “se houve denúncia – culpado é” e querer defender-se é sinal de culpabilidade. Provam, agora, do mesmo veneno que criaram. Como dizia minha avó sertaneja da pele dura aqui do Nordeste, o mundo dá voltas……muitas…..

  2. Naquela sentada ontem entre os três presidentes dos “podres poderes ” brasileiros , quem sabe o Toffoli disse que vai dar um jeitinho , para isso não desestabilizar o ” desgoverno ” . Toffoli é capaz .

    1. Se o Toffoli fizer isso, vamos para as ruas pedir a sua exoneração. Ninguém aguenta mais essa justiça podre, política e que pisoteia naquilo que deveria zelar: AS LEIS!

    2. Foi o que me ocorreu, antes de qualquer outra hipótese, ao saber do encontro entre os inúteis. Quando esse clã de criminosos estava balançando, no período pós eleições, o deus de abraão, em sua infinita e insana sabedoria miliciana explodiu Brumadinho. A cada passo dessa novela de mau gosto, surge um fato, uma tragédia, algo que afasta a discussão e tira esses delinquentes da berlinda por mais alguns dias. Até o casamento do mentecapto orelhudo, miliciano e deputado nas horas vagas, com exibição da contratada em foto digna dessas revistas de de onanistas, nós tivemos. Tudo que vem dessa súcia é tosco, é torto, é asqueroso, é dissimulado, é eivado das piores intenções. Quanto à decisão da “justissa”, neste momento, nada me surpreenderia, afinal, o capo tem a bic. O que sinto é que o ar vai se tornando irrespirável.

  3. Só está solto porque comprou os imóveis. Se tivesse só visitado estaria preso….kkkk….

  4. O pior de tudo não é a “Rachadinha”, mas, a quebra do sigilo telefônico do indigitado que nos parece que revelará um pouco (ou muito) do assassinato da Mariele Franco e seu motorista. Cruz Credo. Pelo visto esta família está envolvida em maracutaia até o talo!! Cruz credo, que família mais bagunçada.

  5. Além de rachadinhas, há crimes de homicídio, vendas ilegais de armas, extorsão e chantagens.

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