Exportações em queda voltam a ameaçar fluxo cambial em janeiro

Os números da balança comercial brasileira – já um tanto desacreditados pelos erros grosseiros registrados nos meses de agosto, setembro e outubro passados – voltaram a emitir sinais preocupantes este mês.

O movimento comercial da terceira semana de novembro confirmaram os números negativos da segunda semana e mascaram uma queda, comparados às três primeiras semanas de janeiro de 2019, uma queda de 10,3%.

Como as importações também cederam (- 11,5%), o sinal é de desaceleração econômica evidente.

Pior: com franca sinalização de déficit comercial no mês, porque o saldo está positivo apenas em função da movimentação atípica dos dois primeiros dias do ano. De lá para cá, só déficit.

No lado financeiro, os 16 primeiros dias de janeiro assinalaram uma aceleração da saída de capital estrangeiro na bolsa: R$ 6,5 bilhões a menos, quase atingindo, no meio do mês, o volume de saídas de dezembro, na casa de R$ 8 bilhões.

Comemos nossas reservas internacionais em 2019 e vamos pelo mesmo caminho em 2020.

 

 

 

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12 respostas

  1. Eu não entendo de economia, mas estou seguindo suas postagens sobre a balança comercial. É preocupante. E quando detonarem a reserva? Tem muito dinheiro ainda, mas um dia acaba se seguirem nesse tropel. E aí, o que vai restar? A política deles não tem sustentabilidade.

    1. Quando acabarem as reservas, correremos com o pires na mão para o FMI. Aí eles vão impor “aperto do cinto”, juros altos para conter a inflação, a destruição total da nossa indústria, venda de ativos da União a preço de banana para o capital estrangeiro. Só restará aos sobreviventes (empresários e povo) correr para as ruas pedindo VOLTA LULA, VOLTA PT. Só não sei se ainda será possível reverter todo o estrago feito pelo Mito.

    2. Quando acabar teremos uma crise cambial, que gerará um repique inflacionário, o remédio será elevação da Selic que ocasionará recessão econômica. Depois disso voltaremos ao FMI, BID e ao Clube de Paris.

  2. Isso se chama efeito bozo guedes!
    Ou seja, nada está tão ruim que não possa piorar muito mais ainda.
    2022 é a data final das reservas internacionais.

  3. A destruição é muito grande. Com a entrega de riquezas somada à abertura do brazil às empreiteiras estrangeiras e à destruição da educação, da pesquisa e das grandes empresas nacionais, vai se consolidando o retrocesso do país ao período pré-Vargas, quando tudo tinha que ser comprado ou contratado junto a empresas de outros países. O dinheiro ia embora, nossa dívida aumentava e não havia progresso algum. O buraco em que nos atiraram é tão fundo quanto aquele em que o Paraguai foi atirado após a guerra do século 19.

  4. Eles na verdade estão roubando nossas reservas….assim como roubam nosso petróleo e já roubaram nosso Ouro…

  5. O país entrou naquela fase do filho que queima todo o patrimônio deixado pelo pai. Viciado em alguma espécie de jogatina diabólica, vende a loja, a fábrica e a fazenda, e depois vende os imóveis, as terras, chegando por último aos móveis, às roupas e até as panelas da casa e a própria casa, tentando desesperadamente saldar as dívidas do jogo maldito. Chegará o dia em que baterá, maltrapilho, às portas de um pensionato para indigentes chamado FMI.

  6. Quando o Guedes anunciar em Davos a abertura do país à livre entrada das construtoras internacionais, será o fim da orgulhosa engenharia nacional, que construiu maravilhas como Itaipu, e o fim das pequenas construtoras e dos escritórios de engenharia e arquitetura nacionais. Aliás, será o fim destas profissões, cuja legislação até agora proíbe a entrada de escritórios concorrentes internacionais. Provavelmente elas terão todas as facilidades até fiscais, enquanto os engenheiros e arquitetos do Brasil agonizam dentro dos uber ou vendendo artesanato nas esquinas.

    1. Resumindo, a permanecer esse governo no poder, o fim do Brasil está próximo. Teremos que entregar o país ao império, para pagar as dívidas que eles dirão que temos. Seremos “alçados” à categoria de 51º estado americano, colonia de trabalho responsável pela execução dos trabalhos mais brutos que existem. Mas os bolsominions vão comemorar, pois vão achar que viramos americanos e que passaremos a ter, instantaneamente, os mesmos direitos, salários e regalias dos do Norte.

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