“Estratégias” militares na Folha beiram a alucinação

Em 2037, o Ministro da Defesa “sofrerá um ataque com antraz”.

Dois anos depois, “grupos ultranacionalistas do Sudeste Asiático, irritados com protagonismo do Brasil, atacam o Rock in Rio com vírus da Sars”.

A França manda tropas para a Guiana e pretende invadir a Amazônia a partir dali, enquanto a China tenta montar uma base militar na Argentina.

Não, não é o Samba do Crioulo Doido, de Stanislaw Ponte Preta, em escala global.

São, segundo a Folha, os pensamentos dos oficiais das Forças Armadas. colhidos pelo Ministério da Defesa “com 500 entrevistados em 11 reuniões no segundo semestre de 2019” para formular a minuta de “Cenários de Defesa 2040”.

Uma imensa bobajada, porque formulada a partir de dois princípios estúpidos.

Um, o que não são nossas reservas de petróleo na costa o principal risco à soberania que enfrentamos. Talvez, até, porque já pensamos em entregá-las docilmente.

Dois, que a ameaça à Amazônia é militar e, mesmo neste caso, desconsiderando que a Venezuela tem suas defesas voltadas para o outro lado, porque é do Caribe e da Colômbia que lhe vêm as ameaças e que esta, a Colômbia, é a única força bélica – pelo número de tropas (comparável às brasileiras), pelos equipamentos (dos EUA) e pela experiência de guerra na selva – que poderia operar nas franjas da fronteira, porque ocupação, quando se fala em Amazônia, é em geral inviável.

Idem, na velha ideia de “integrar para não entregar”, a invasão de garimpeiros e madeireiros que este governo patrocina é, de fato, a razão mais preocupante para imaginar que indígenas fossem aliar-se a estrangeiros.

Falam num “escudo de mísseis”, patrocinados pelos norte-americano que nos “salvaria”. Não é possível que estejam falando sério, porque a vastidão de alvos no Brasil é algo que exigiria milhares de lançadores – ou estão achando que é como Israel, que tem uma área igual à de Sergipe?

Em matéria de vetores, nosso problema é que mal engatinhamos em produção de mísseis e estamos amarrados numa proibição de que seu alcance não exceda a 300 km, o que não chega a nenhum ponto estratégico, exceto ao Paraguai.

Importante é que dos quatro cenários imaginados, um só é de paz.

E nenhum deles considera o exército que mais ganha território no Brasil hoje: a milícia.

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25 respostas

  1. Eita preula!!!
    Ideologia olavista até o talo.
    Olha só, daqui a pouco os seguidores dessa seita de doidos vão se armar contra o Criador, pq a terra é redonda e que os movinentos de rotação e translação é à ‘esquerda’.
    O Criador é comunista porraaa!!!
    Kkkkk _(“/)__/

  2. Tanta paranoia e sequer mencionaram a ameaça REAL: o falso ataque alienígena que o Pentágono está preparando há anos com o objetivo de acelerar a corrida armamentista e os lucros da indústria de armas! Isso sim é uma previsão realista!

  3. Uma espécie de brincadeira de guerra ou de mocinho e bandido, ou então Tarzan e a Chita, que quem tem mais de 50 certamente lembra de ter feito com os coleguinhas.
    Os milicos com falta absoluta do que fazer , além de ter que lustrar diariamente as malditas botas,marchar, bater continência e dar ordem unida, se voltam para a infância, onde pelo menos a gente brincava mas não recebia um dinheirão para fazer aquelas peraltices.

  4. E o senhor,ainda veicula os CANALHAS ARGUMENTOS DESSA GENTALHA?Ora,sr.Fernando,não perca seus tempos,com BOBAJADAS.

    1. Também acho, Marco. O problema é quem quem paga este hospício somos nós com nossos impostos. Militares que não têm guerra para guerrear inventam uma. Eles têm que encontrar uma justificativa para a própria razão de ser.

  5. PRIMATAS,sujeitos treinados como câes na obediência cega a seu superior ,não deveríam ser autorizados NEM SEQUER a elaborar o plano de investimentos de um condomínio .
    QUE DIREMOS ENTÃO DE SER AUTORIZADOS A ESTABELECEREM POLÍTICAS DE DEFESA DE UM PAÍS !!!!
    Dessa organização entreguista,sabuja do império,cara,incompetente,INÚTIL ,QUE NÃO PRODUZ RIQUEZA NENHUMA E É MANTIDA PELO SANGUE E SUOR DA POPULAÇÃO A QUAL SUBMETEM ,nada sai de productivo ,a não ser para o Tio Sam.
    Daí saíram os genocidas da ditadura,o genocida de haitianos Heleno,o miliciano estuprador, o mulão,a lista é longa e lamentável.

  6. Realmente, isso ai é para rir ou então chorar. Níveis de indigência menta de escala astrofísica permeiam a milicada insana, a julgar pela Felha… Are those guys on Drugs???

  7. Interessante como, consideram a França o potencialmente maior adversário, do Brasil, em alguns anos, mesmo que a maior parceria de tecnologia bélica (tanto em valor financeiro, quanto em valor estratégico) firmada com apoio desse próprio Alto Comando, tenha sido a construção dos submarinos nucleares.

    Da mesma forma, por pouco, a parceria para transferência de conhecimento na construção de aviões de caça, de geração 4.5, não foi com os mesmos franceses (Dassault).

    Parece que, na disputa para ver quem mais agrada ao seu chefe do coração, estão dispostos a lamber o saco da indústria americana, mesmo sem qualquer contrapartida.

  8. Na verdade, a limitação de alcance à qual o Brasil está sujeito (por tratado internacional) é válida só para mísseis destinados à exportação (os tais 300 km). O país pode fabricar mísseis com qualquer alcance, desde que seja para uso próprio.

  9. O Napoleão de hospício, já está pensando que com a morte de Donald Trump, vai ser ele o substituto, e precisa ter um inimigo, a França, para manter seu gado, unificado e conseguir se reeleger.

  10. Se fora isso verdade, seria muito preocupante a ignorância geopolítica dos militares brasileiros… A menos que seja uma brincadeira imaginária entre mil outras suposições, considerando até os cenários mais absurdos de guerra. Seria coisa de gente crédula, que só consegue ver o mundo por um ângulo que considera o único correto, e afasta como tabu, bruxaria e anátema qualquer outra possibilidade de visão do mundo. Tais visões unilaterais costumam gerar delírios desse tipo. Isso é irracional.

    A última ameaça que a França representou para o Brasil, sem contar com a Guerra da Lagosta, foi quando reivindicou e invadiu o território do Amapá em 1895. A França calculou que, com a recente proclamação da República, o Brasil havia perdido a proteção das casas monárquicas europeias e não saberia como se defender nessa questão. O Tratado de Utrech dava ao Brasil, como herdeiro do Império Português, o direito às terras que iam até o Rio Oiapoque, que é a atual fronteira com Guiana Francesa. Mas este tratado de 1713 estava no esquecimento. Desesperado, o governo brasileiro convocou o Barão do Rio Branco para defender o Brasil. O Barão, monarquista, foi rogado de joelhos em nome da Pátria, e se comoveu. Deixou o pijama e partiu para a Suíça com o tratado de Utrech debaixo do braço. Depois de uma defesa brilhante, o tribunal da Suíça que era árbitro da questão deu ganho de causa completo ao Brasil em dezembro de 1900. A França retirou suas tropas numa boa, e a República, que seria esmagada pela opinião pública se o Amapá fosse perdido, ganhou alento e pôde se consolidar. Daí para diante, foi e é só amor e paz com a França. Mas certamente isso não agrada nadica de nada a quem não deseja ver de modo algum a França com tanto protagonismo na América do Sul, a ponto de fabricar com a Marinha do Brasil nada menos que um submarino nuclear. Este submarino é o resultado típico de uma visão geiselista da defesa brasileira, visão esta que gerou também o próprio método brasileiro de enriquecimento de urânio, coisa que jamais passou pela garganta de certa gente que vive no hemisfério norte. A França, para o General Geisel, seria a melhor parceira para o Brasil, por sua tradicional independência. Geisel, como se sabe, é tido até hoje como comunista (Nossa Senhora…!) por militares da linha dura, dos quais alguns estão no poder.

  11. Parece que a CIA exagerou na dose em cima desses generais, devem estar até preocupados com o resultado da lavagem cerebral, eles beiram a loucura. Mas também depois de apoiarem um despreparado (segundo Gal. Heleno) para ser seu chefe maior, esperar o
    quê? Salve -se quem puder.

  12. Protagonismo do Brasil?… so mesmo rindo….Temos q dar um desconto, afinal justificam a existencia deles nas tardes em q passam dentro de um estado maior de forcas q nao sabem o q eh combate desde a guerra do paraguai. Alias dizia o ditador paraguaio Solano Lopez, o Brasil eh um exercito sem general. Parece q pensar e prever sempre foi um problema. Nas manhas sao ginastica, peteca, futsal e rancho. Ou seja, o cara teria q ter tido um contato com o bisavo ou trisavo dele para trocar umas impressoes sobre combate real. De fato a China montou um centro de urubuservacao astronomica dentro da Argentina meio q nos moldes do q os americanos irao fazer em Alcantara. Os argentinos vao ter q fazer uma certa vista grossa ao q entra e sai do lugar. Mas o q chama a atencao eh a subserviencia e a vassalagem dos nossos militares q nunca consideram os EUA uma ameaca. Os EUA ja estao aqui ao lado no Paraguai e na Colombia, alem da 4a Frota. A Franca faz tempo terceirizou o seu exercito. Quem pega no pesado sao estrangeiros da Legiao Estrangeira q treina na neve, no deserto e na selva da Guiana Francesa, alias eles sao os unicos 2, 3 mil soldados q representam a Franca q aparecem no lugar. Mas a Franca eh um perigo? Sim. Nao por ser a Franca, q ate nos fornece submarinos e helicopteros, mas por ser aliada figadal dos EUA. Mas o Suriname e a Guiana, tb nosso vizinhos, sao amiguchos da Holanda e do Reino Unido q por sua vez sao amigoes dos EUA. Mas na verdade nada ira se originar daquele lugar. O homem da infantaria nao ira ocupar o espaco. Ninguem ira querer invadir aquela pocilga amazonica. Eles irao usar, como alias ja fizeram, eh usar a inteligencia e coptar gente como moro e bozo. Moro ja deu expedientes na CIA. Bozo mesmo q simbolicamente ja deu toda pocilga ops amazonia para trump q esfregou as maos pensando nos inimaginaveis lucros, quem nao se lembra das imagens? Que nao incluam as milicias, faz sentido, Eles apoiam ao Bozo q eh amigo das milicias. Logo, a coisa parece ter a sua logica.

  13. Milícos brasileiros são, estes sim, parasitas históricos da nação, essencialmente parasitas.

  14. Seria interessante avisar ao público que, essas hipóteses acima devem ser as projeções mais extremas entre os 500 entrevistados, e de forma alguma representam a média.

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