Enquanto Jair brinca de crise política, dólar volta a R$ 4,17 e foge da bolsa

Enquanto o noticiário político versa sobre a possível saída de Jair Bolsonaro do PSL – já que Luciano Bivar controla a direção partidária e não tem porque cedê-la gratuitamente ao clã presidencial – a confusão na economia segue.

O dólar vai à máxima do mês (R$ 4,175 no momento em que escrevo) e só isso reteve um pouco a saída de moeda norte-americana da Bolsa. Ainda assim, nos dez primeiros dias de outubro deixaram o mercado de ações nada menos que R$ 10 bilhões nos 11 primeiros dias de agosto, dos quais só o último não teve saldo negativo nas operações de investidores estrangeiros.

É o mesmo que saiu no ano inteiro de 2018 e acumula R$ 31 bilhões desde o início deste ano.

Na balança comercial, a segunda semana de outubro foi marcada por nova redução das exportações. Nas duas primeiras semanas do mês, elas caíram 15,% em relação ao mesmo período do mês anterior, acumulando no ano uma redução de 7% em relação a 2018.

Mantido este ritmo, poderá até dobrar esta perda até o fim do ano, com um superavit na faixa do de 2016, aí pelos 46 bilhões de dólares, contra 58 bilhões de 2018.

Alguém viu o Paulo Guedes?

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6 respostas

    1. Fui pesquisar a última notícia sobre ele. A dezessete horas atrás, a Veja publicou que ele dobrou o limite de compras nos Free Shops. Ah agora vai….

  1. Paulo Guedes foi visto olhando a lista de estatais para ver o que vender para cobrir essa perda.

  2. Em breve será dada a partida para o ataque especulativo final. 380 bilhões de dólares na mão de uma criança que nem se preocupa em andar indefesa por becos escuros, é um chamariz irresistível para todos os ladrões de esquina do mundo. Uma fortuna como essa, levada sem qualquer defesa, mesmo sendo enorme, poderá ser devorada em pouco tempo por um bando de abutres tão grande que esconderá a luz do Sol.

  3. Aquilo que falávamos no início do desgoverno, de que a soja do Brasil ficará sem comprador e o agronegócio irá para o fundo do buracão, restando que as plantações serão compradas a preço vil por gigantes do setor alimentício e os orgulhosos fazendeiros bolsonaristas ficarão sem suas terras e sem seu negócio, começa a tornar-se realidade. A briga entre a China e os Estados Unidos vai se resolver com concessões, e entre estas virá o compromisso chinês de aumentar a compra de soja americana, que hoje é de 14 bilhões de dólares, para 50 bilhões. A China não vai necessitar de mais soja do que compra hoje, então para completar a cota americana, ela vai deixar de comprar soja do Brasil, claro. Ainda mais que o desgoverno não é nada simpático com a China, e prefere morrer de fome do que dar a mão a um comunista.

  4. Nos parece que esta turma de “picaretas” Bolsonários terão que chamar o Lula para consertar as cagadas que praticaram. Só tem um detalhe , o Lula dirá: Eu assumo só depois desta maioria de picaretas estiverem atrás das grades. Vejam se não será assim!

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