Encrenca à vista na CCJ. Governo quer romper acordo Maia-Centrão

O acordo entre Rodrigo Maia e o centrão para que a emenda do Orçamento Impositivo fosse votada antes do relatório sobre a PEC da Previdência já tinha toda a pinta de ser um estratagema para adiar a votação da proposta previdenciária.

Disfarçado, claro, porque prometiam votar “a jato” a proposta de tornar obrigatório o pagamento das emendas parlamentares ao orçamento retomar em seguida a PEC previdenciária, embora a gente saiba que votar que 2+2 são quatro, quando se quer, dura uma eternidade.

Mas o Governo parece querer desfazê-lo, comocando numa “saia justa” o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Felipe Fracischini, que disse agora há pouco que vai colocar em votação o requerimento de inversão de pauta e, de fato,  colocou o Orçamento impositivo na relação dos projetos a serem votados.

Sozinho, o governo não tem a menor chance de manter a pauta e, se tentar, só conseguirá estender o impasse.

A menos que queira, apenas, “marcar posição”.

Salvo por um milagre, o relatório não será aprovado antes da Semana Santa.

E, portanto, a reforma não irá a plenário antes do segundo semestre.

 

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6 respostas

  1. A PEC de Orçamento Impositivo é o “Toma lá, dá cá”… Para depois aprovarem a Reforma da Previdência!!! A jogada é essa…

  2. :
    : * * * * 04:13 * * * * * Ouvindo A(s) Voz(es) do BraSil (e do mundo inteiro) e postando:

    #LulaLivre

    #AssangeLivre

    #anarcoexistencialismo

    (mais existencialista do que anárquico(?)… científico, anarcoexistencialismo artístico-científico)

    :.:

  3. A capacidade de diálogo desse governo é “sui generes”. É isso que eles pensam ser democracia, tentando enfiar goela abaixo seus conceitos bizarros?

    1. Esse é o conceito da nova política. Não sei se estou enxergando chifre em cabeça de cobra mas o que me parece é que o capitão quer levar a votação a um impasse e com isso “levar a uma paralisação do governo”.
      Acho que com isso a idéia será tentar de causar uma instabilidade entre os poderes tão grande para com isso justificar o fechamento do Congresso independente do apoio dos generais que o Bolsonaro faz questão de desgastar. Na cabeça do VTNC a base do exército está com ele e não com os Generais se isso for verdade já não hás mais comando nas tropas e aí tudo pode acontecer.

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