Diesel sobe 2,8%, ‘com subvenção, com tudo’. É para “chamar o Meirelles” de quê?

Manhã de sábado pré-eleitoral e vamos vivendo a delícia de uma eleição onde “ninguém é governo”: nem Alckmin, nem Bolsonaro, nem Meirelles, nem Marina, nem todos os que puseram lá Michel Temer e sua trupe.

Para “comemorar”, tome novo aumento do diesel (+2,8%)  nas refinarias e, claro, novo aumento da subvenção governamental dada para que não exploda outra greve de caminhoneiros.

Como diria Geraldo Alckmin “é dinheiro público na veia”! E vindo deles, dos homens das “regras de mercado”, que só faltaram xingar a mãe de Dilma Rousseff por manter uma política controlada de preços dos combustíveis.

Até agora, informa o G1, a “Petrobras já recebeu de aproximadamente R$ 1,6 bilhão em subvenções aprovadas à petroleira”. e “espera receber entre R$ 2 e R$ 2,5 bilhões em duas semanas”.

E os preços ao consumidor?

A pesquisa apurou que o diesel aumentou 0,41% na semana. O litro do combustível chegou a R$ 3,655. Trata-se do quinto aumento consecutivo.
Já o preço da gasolina para o consumidor subiu 0,95%, para R$ 4,696, e renovou a máxima do ano. Também foi o quinto aumento seguido. A ANP chegou a encontrar o litro da gasolina vendido a R$ 6,290.
Já o preço do etanol avançou 1,20%, para R$ 2,865.

Vejam que combinação maravilhosa: preços altos + subvenção. E sem impactos (oficiais) na inflação.

O neoliberalismo de cartório do Brasil é um caso de estudo científico.

Ah, sim, é bom lembrar que os subsídios terminam dia 31 de dezembro. No colo do novo presidente.

Que não será o Meirelles.

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8 respostas

  1. poxa, Brito, eu prometi a mim mesmo nunca escrever uma palavra ou frase de baixo calão na internet, nem nada que minhas netas não possam ler. Como é que você quer que eu responda a pergunta do título?

    1. Chama o Meirelles de Meirelles!
      Para um canalha, existe coisa pior do que ser identificado como canalha pelo próprio nome?

  2. Não vai dar tempo de provocar uma greve de caminhoneiros e melar o primeiro turno, mas talvez dê para melar o segundo..

  3. Galera, os bolsominions estão atacando todos os videos do ” ele não ” no youtube e dando ”dislike ” em massa,. isso so mostra que o ele não esta incomodando eles. Vamos continuar com bom trabalho.

  4. Isso mesmo quando era a Dilma que controlava os preços era um Deus nos acuda. Agora que são eles que governam agora pode.

    Não duvido nada que mais cedo ou tarde irá impactar na inflação e dirão que a culpa é do novo governo. Muito mais se for do PT.

  5. Desde o início, cito que este golpe (o de 2016) é, de longe, o mais perigoso enfrentado pelo Estado Social brasileiro, independentemente do partido que o represente. Isto porque os estratos do Judiciário dividem-se entre os (como sempre) pusilânimes e os novos-ricos colaboracionistas pseudo-elitizados, submetidos à manipulação dos grupos de comunicação de massa. E estes estão em conjunção com o mundo do rentismo financeiro, sabidamente um universo aonde ter escrúpulos é visto como defeito, e não como virtude. Daí, pergunto-me se estamos perdendo tempo e desperdiçando forças debatendo um extremismo verborrágico e ignaro, que dificilmente será capaz de vencer qualquer adversário que seja, enquanto nos preparam o aprofundamento do golpe bem sob tantos narizes. Os índices de inflação represada, bem demonstrado neste blog há alguns dias, somados à falta de rumo na economia exemplificada na discussão sobre subsídios deste post, apontam para uma violenta explosão sobre o colo do próximo governo, que já vai se configurando adverso ao projeto golpista. Tal explosão geraria o pior dos cenários, pois o descontrole geral levaria às situações desesperadas (saques ao comércio, manifestações violentas, etc), exatamente o que os esbirros de coturno mais desejam para reinstaurar (pela enésima vez) um modelo autoritário, que novamente teria a capacidade de impor o que realmente interessa aos que os (verdadeiramente) comandam. E, de quebra, “resolver” seus ressentimentos com uma centro-esquerda que os incomoda com sua simples existência. “Ah, mas em um cenário como este eles também levariam a breca”; não, eles e suas riquezas já estão em sua maioria fora do País ou o farão em dois passos. Exagero? Olhem a Venezuela dos últimos meses e a Argentina desta semana. Quem imaginaria suas realidades atuais há cinco anos atrás?

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