Braga da Cultura é outro Braga, não é o pastor, é o financista

O silêncio do Governo conduziu Lauro Jardim , de O Globo – e a muitos de nós, inclusive eu, em seguida – a uma grande “barriga” jornalística.

O secretário nacional de Cultura, Ricardo Braga, não é o pastor de Holambra que quer ganhar as universidades “para Jesus”.

O Ricardo Braga nomeado é outro, que ganha mesmo é dinheiro atuando no mercado financeiro, sem qualquer ligação com o mundo da cultura soube-se, afinal, à tardinha, quando o Ministério da Cidadania esclareceu quem era o “famous who” indicado para comandar a ação cultural no país.

Este Braga foi superintendente de operações do banco Votorantim e passou a diretor de investimentos do Andbank Brasil, um banco de investimentos europeu que opera por aqui.

Sai, portanto, Jesus e entre o “Deus Mercado”.

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5 respostas

  1. Se tratar a Cultura como tratou o Banco Votorantim estamos bem arrumados. Vamos precisar mais do que um Banco do Brasil para resgatar a Cultura. “Broker” por “pastor”, que troca, seis por meia dúzia, meu caro Brito, a barriga não vai reduzir o dano. AndBank é um banco de Andorra praça conhecida por abrigar todo tipo de picaretagem, aliás fechou sua filial no Panama depois dos famosos Papers.

    1. Considerando que a troca se deu entre o Jesus dos evangélicos e o deus mercado fica tudo em casa. É o seis por meia dúzia. Ruim vai ser se Jesus, o verdadeiro, o que não recolhia dízimo, não fazia “fogueira santa”, não lavava dinheiro da corrupção, do tráfico e do crime organizado decidir dar uma passada por aqui. Pensando bem, é melhor ele ficar onde está, porque desta vez eles iriam metralhar. Melhor assim.

  2. Um financista Secretário da Cultura. Tudo a ver. E o governo não tem ideologia. Somos a piada do século. Ou do milênio, pois dificilmente veremos um governo tão estúpido quanto esse na superfície da “terra plana”. Aff!!

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