Beija-mão de Bolsonaro não mexe com posição dos partidos

Nas três primeiras das audiências em série dadas por Jair Bolsonaro aos presidentes e líderes partidários estes saíram do mesmo jeito que entraram: sem fechar apoio à reforma da Previdência e sem cargos no governo. Marcos Pereira (PRB), Gilberto Kassab e Geraldo Alckmin mantiveram a oposição às mudanças no Benefício de Prestação Continuada e na aposentadoria rural e o último deixou antever que querem mudanças na regra de transição.

Não deve, salvo alguma surpreendente exceção, ser diferente do que vai acontecer nos outros encontros entre o chefe do Governo e a cúpula dos partidos.

Bolsonaro está impedido por seu próprio discurso de avançar para oferecer  participação no Governo e os partidos estão inibidos para  aceitá-la pelos precedentes – inclusive os presente – de guerra e discórdia internas entre as correntes bolsonaristas.

Hoje, por exemplo, está aberto mais um episódio da série MEC, o Ministério da Exoneração de Cargos, com a queda de mais dois membros da cúpula.

A Folha dá que Ricardo Vélez decidiu anunciar a “revisão” dos livros de História para mudar a narrativa sobre o golpe de 64  com o objejetivo de agradar os militares e “se segurar” no MEC. Bernardo Mello Franco, em O Globo, é implacável: “O ministro da Educação, Ricardo Vélez, está rastejando para tentar manter o emprego“.

Só que, ao contrário, os militares, já desgastados com as pataquadas do presidente no assunto, se irritaram com isso.

Será que os “macacos velhos” da “velha política” vão entrar numa arapuca destas?

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5 respostas

  1. Só sei de uma coisa: no bolsonarismo (um poço de cultura), quem tem DVD dos irmãos Marx é comunista.

      1. Tens razão, todo cuidado é pouco. O “marxismo cultural” começou quando Groucho Marx contracenou com Carmen Miranda em plena Hollywood do macartismo.

    1. Cara, dado o nível 5ª série, quem assiste BOB ESPONJA seria taxado como comunista (os melhores amigos do referido personagem são uma estrela vermelha e o Lula “Molusco”).

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